Marcadores

domingo, 21 de outubro de 2012

A boa forma e sua relação com a Gestalt.


A partir do fenômenos da percepção, a Gestalt procura explicar como chegamos a compreender aquilo que percebemos. Se os elementos percebidos não apresentam equilíbrio, simetria, estabilidade, simplicidade e regularidade, não será possível alcançar a boa-forma.

O elemento que objetivamos compreender deve ser apresentado em seus aspectos básicos, de tal maneira que a tendência à boa-forma conduza ao entendimento. Essa formulação representa uma das conseqüências pedagógicas da psicologia da Gestalt.

O exemplo da figura abaixo ilustra a noção de boa-forma. Temos a convicção de que o segmento de reta a é maior que o segmento de reta b, mas a realidade é que ambos têm o mesmo comprimento, e portanto estamos diante de uma ilusão de ótica provocada por um efeito de campo.
Para tirar qualquer dúvida você pode medir as retas ou desenhar inicialmente duas retas paralelas com o mesmo comprimento e posteriormente acrescentar os demais traços que constituem a figura. Faça o teste!


A maneira como estão distribuídos os elementos que compõem as duas figuras não resultam em uma configuração com equilíbrio, simetria, estabilidade, regularidade e simplicidade suficientes para garantir a boa-forma. Ou seja, nesse caso as leis que comandam o funcionamento da percepção nos impedem de perceber a realidade tal qual ela é. Em outros casos, mais favoráveis, são essas mesmas leis perceptivas que nos permitem compreender a realidade. A tendência da percepção em buscar a boa-forma permitirá a relação figura-fundo. Quanto mais clara estiver a forma (boa-forma), mais clara será a separação entre figura e fundo. Quando isso não ocorre, torna-se difícil distinguir o que é figura e o que é fundo.

Seriam duas taças? Seriam dois rostos de perfil?




Nenhum comentário:

Postar um comentário