A Psicologia da Gestalt é uma das
tendências teóricas mais coerentes e coesas da história da Psicologia. Seus
articuladores se preocuparam em construir não só uma teoria consistente, mas
também uma base metodológica forte, que garantisse a consistência teórica. A gestalt após sistemáticas
pesquisas, apresenta uma teoria nova sobre o fenômeno da Percepção. Segundo
esta teoria o que acontece no cérebro não é idêntico ao que acontece na retina.
A exitação cerebral não se dá por pontos isolados, mas por extensão. A primeira
sensação já é de forma, já é global e unificada.
De acordo com a gestalt, a arte se funda no
princípio da pregnância da forma. O importante é perceber a forma po ela mesma;
vê-la como "todos" estruturados, resultados de relações.
O postulado da gestalt no que se
refere as relações psicofisiológicas pode ser definido como: todo processo
consciente, toda forma psicológicamente percebida, está estreitamente
relacionada com as forças integradoras do processo fisiológico cerebral.
A hipótese da gestalt para
explicar a origem dessas forças integradoras, é atribuir ao sistema nervoso
central, um dinamismo auto-regulador que, à procura de sua própria
estabilidade, tende a organizar as formas em todos coerentes e unificados.
Essas organizações, originárias
da estrutura cerebral, são espontâneas, independente da nossa vontade. Na
realidade a Psicologia da Gestalt não tentou integrar os fatos da motivação com
os fatos da percepção e esta foi a grande contribuição de Frederick Perls e que
deu origem a Gestalt-terapia.
No final do século passado muitos
estudiosos procuravam compreender o fenômeno psicológico em seus aspectos
naturais (principalmente no sentido da mensurabilidade). A Psicofísica estava
em voga.
Ernst Mach (1838-1916), físico, e
Chrinstiam von Ehrenfels (1859-1932), filósofo e psicólogo, desenvolviam uma
psicofísica com estudos sobre as sensações (o dado psicológico) de espaço-forma
e tempo-forma (o dado físico) e podem ser considerados como os mais diretos
antecessores da Psicologia da Gestalt. Max Wertheimer, Wolfgang Köhler e Kurt
Koffka, baseados nos estudos psicofísicos que relacionaram a forma e sua percepção,
construíram as bases de uma teoria eminentemente psicológica.
Eles iniciaram seus estudos pela
percepção e sensação do movimento. Os Gestaltistas estavam preocupados em compreender
quais os processos psicológicos envolvidos na ilusão de ótica, quando o
estímulo físico é percebido pelo sujeito com uma forma diferente do que ele é
na realidade.
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